
O que me fascina na ideia de liberdade é isso mesmo...liberdade é, tão somente, ficção. Porque, sejamos honestos, a liberdade de que dispomos não é absoluta, em virtude de condicionalismos legais. morais, temporais e tantos mais, que vão reduzindo o caudal a essa liberdade de tal forma que o abundante fluxo inicial se resume a um fiozinho no fim. E depois...esse fiozinho inicial, essa sensação primeira de liberdade nunca se repete. Tal como o efeito produzido pela primeira vez que experimentamos algo, jamais se atinge similarmente. Incessantemente, buscamos essa pureza de outros tempos, mas nunca a encontramos. Nessa busca, ficamos presos à nossa concepção de liberdade de forma irremediável. Pensamos que somos livres, mas não somos. A nossa própria mente coloca-nos entraves a essa liberdade. É preciso contornar esse facto.
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